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domingo, 27 de janeiro de 2013

Pássaros, pássaros, pássaros



Não tenho nenhuma predilecção especial por pássaros. Como animais, digo. Pelo menos não mais que tenho com a maioria dos animais. No entanto, os pássaros enquanto símbolo e enquanto forma contam-se entre as minhas representações preferidas.

Não encontro explicação para este fascínio. Se despertassem o meu afecto, como os gatos, seria de compreender, assim só consigo justificar como objecto do prazer estético. 

Os pássaros simbolizam a liberdade como nenhum outro signo. Serão as asas e a eterna ambição do voo que estão na origem dessa metáfora visual. Desde sempre que voar é sinónimo de evasão, anulação de obstáculos, deixar-se ir pela corrente ou poder controlá-la e aproveitá-la em proveito próprio, de ascensão, estar acima e poder ver e conhecer tudo.

Mas não só. Os pássaros são também animais que representam o amor pela monogamia de muitas espécies e pela vivência em família nuclear. Têm geralmente figuras elegantes. O bico e as patas complementam-se, enquanto formas, simples e harmoniosamente com as asas. E as cores da penugem atraem como nenhuma outra cobertura no mundo animal.

Há inúmeras representações de pássaros. Desde simples traços às composições aos desenhos detalhados, passando por interpretações geométricas e pelo uso livre de texturas, tudo permite a alusão aos pássaros, geralmente vistos com simpatia.

No Pinterest  tenho uma colecção de pássaros que convido a visitar












Emma Liljegren, Lorena Siminovich, Nancy Wolff, Firefluff, Ellen Giggenbach, Inaluxe, Andrew & Matt McCracken, Kristina Sostarko & Jason Odd, genine zlatkis.

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