A minha pregadeira de sucesso é a andorinha. Já perdi a conta das que já fiz. E só num dia recebi encomendas para mais 14!
A ideia não foi minha. Foi da minha prima Ana, que é hospedeira e que queria uma pregadeira para prender o lenço e nas cores da farda da Portugalia. Não era a andorinha que eu tinha em mente, era um outro pássaro, mas assim que ela a sugeriu achei que era realmente o mais indicado. Ela pediu que fizesse 4, para ela e para as colegas de voo. A ironia da coisa é que não cheguei a entregar-lhe as andorinhas: a vida dela e a minha não se cruzam com frequência. Entretanto fiz mais andorinhas e divulguei-as. Acabei por vendê-las todas.
Modéstia à parte, acho que é um presente confortante, sobretudo para quem viaja - a andorinha é a ave migratória por excelência. Vai, mas sempre volta. Tê-la junto ao coração é como ter uma promessa de regresso.
Entretanto tenho verificado que algumas amigas têm-nas usado com o coração voltado ao contrário. Não sei se tem a ver com a configuração das asas ou se é porque há quem ache que elas devam estar voltadas para um sítio certo. O meu companheiro acho que elas devem estar voltadas para dentro, eu acho que faz mais sentidos que estejam orientadas para fora. Por isso tenho feito andorinhas voltadas para a direita, para todos os gostos.
Tenho em vista fazer andorinhas com outra configuração, mantendo estas também, enquadradas numa colecção de que vos falarei mais tarde.
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